PROGRAMAÇÃO
17 DE MARÇO
20h
A Pena de Wilde
Teatro com Ailton Guedes. Neste monólogo de autoficção, o ator Ailton Guedes mistura vida real e ficção, com base no legado wildeano. O artista desvela, a cada instante da trama, o impacto que a beleza das palavras advindas da “pena” de Wilde, assim como a absurda condenação deste homem à “pena” de 2 anos de prisão por homossexualidade, tiveram
sobre ele.
18 DE MARÇO
20h
Instruções para Chorar
Performance de Cynthia Domenico. Cyberfilme, baseado em poema homônimo de Júlio Cortázar, é uma investigação criativa livre na linguagem da videodança, inspirada no estilo literário de Júlio Cortázar para escapar da linearidade temporal, criando uma atmosfera que transita entre o real
e o imaginário.
19 DE MARÇO
18h10
Homo Sacer
Videodança de Camila Soares. A partir da figura do Homo Sacer, apresentada por Giorgio Agamben, elaboram-se questões acerca dos mecanismos de controle a que os corpos estão sujeitos. A cada momento, um novo dispositivo de controle aprimora-se e captura o corpo, os modos de vida, os desejos, as potências.
20h
Para além do gesto, baseado no espetáculo Só se fechar os olhos
Espetáculo narrado com Desvio Padrão. Da eterna questão da complexidade e beleza da tradução intersemiótica nasceu Só se fechar os olhos, uma obra que partiu da experiência em audiodescrição de espetáculos de dança para saltar para o campo da criação, brincando com o real e o imaginário, o possível e o impossível. Ao se fechar os olhos e abrir os ouvidos, um mundo novo se apresenta.
20h30
Metamor
Show musical de Leo Bianchini, do coletivo 5 a Seco. Na literatura, Leo Bianchini, busca inspiração para muitas canções. A música que dá nome ao show é uma adaptação do poema Materesmofo, de Paulo Leminski. Especialmente para este Festival, Leo compôs mais canções com base em poesias que ele gosta de poetas contemporâneos com quem dialoga.
20 DE MARÇO
ESTRÉIA
18h15
Tituba e Eu
Performance de Fernanda Machado, livremente inspirada no romance Eu, Tituba, bruxa negra de Salém, escrito por Maryse Condé, natural de Guadalupe. No livro, a escritora narra em primeira pessoa a vida de Tituba, mulher preta acusada de bruxaria num dos processos mais cruéis de matança de mulheres na Idade Média.
ESTRÉIA
20h40
Freestyle Cotidiano
Selecionada da Chamada Pública do Flow Literário, na apresentação as poetas Luz Ribeiro e Carol Dall Farra, acompanhadas pelo músico Victor Cali , performam sobre a vida da mulher preta periférica. Constroem um conceito de súbitos poéticos, onde, em um canovaccio (improviso) com trilha musical, fazem uma performance única, um presente exclusivo.
21 DE MARÇO
SAIBA MAIS
Caldeirões Poéticos
oficina da arte de juntar e misturar palavras com Rubia Konstantyni
Caldeirões Poéticos – a arte de juntar e misturar palavras-encantos. Neste caldeirão convivem em harmonia Manoel de Barros, Cora Coralina, Penélope Martins, Ana Cristina César, Roseana Murray, Lya Luft, Lygia Fagundes Telles, ngela Castelo Branco, versinhos populares e contos ancestrais, dentre outras preciosidades. Nós também nos aproximamos, e o cheiro do tempero que ferve chega ao nosso olfato feito fumaça que enfeitiça. E o convite aqui é para os participantes colocarem suas pitadas de criação poética, a partir de atividades propostas pela artista e educadora, numa espécie de jogo despretensioso e prazeroso de brincar com as palavras que borbulham!
A ideia é evidenciar que a literatura é algo acessível a todes, e que ler e escrever pode ser imanente aos nossos corpos. O público verá como pode ser divertido jogar e brincar com as palavras, basta permitir-se.
Ao final, teremos uma exposição-sarau com as criações surgidas nessas horas de “brincar-poesia”.
Serão dois encontros virtuais gratuitos, em sala fechada via plataforma Zoom e com exibição na página do Festival.
Duração: 90 minutos
Classificação: livre
sobre a artista
Rubia Konstantyni. é artista-educadora, atriz, narradora de histórias, leitora em voz alta e produtora cultural. Graduada em Comunicação Social, é pós-graduada em A Arte de Contar Histórias e, atualmente, cursa Pedagogia. Já fez cursos nas áreas de Literatura, Mediação de Leitura, Artes Cênicas e Dança.
Entre diversos trabalhos, já esteve à frente da Cia. Sábias Cenas de 2005 a 2015, realizando projetos de narrações de histórias, intervenções literárias e artes cênicas, e atuou como mediadora/orientadora da matéria Linguagens Expressivas no Colégio Bakhita de 2017 a 2018. Desde 2015, compõe o coletivo Di Péis, que pesquisa histórias e memórias acopladas às artes e suas potências. Para saber mais, acesse o canal deles no YouTube!
A Diversidade dos Sertões em Poucas Canções
show musical com Moreno Overá
É uma singela homenagem a Manoel de Barros.Neste show, você confere composições inéditas de Moreno Overá, inspiradas na obra de Manoel de Barros, seus jeitos inventivos de colorir vidas com palavras, de "coisar" os corações das gentes com sonhos de fazer andar as pernas, de correr com ventos, de deixar que a viola toque os avessos cantados dos passarinhos e declamar poemas ao grande poeta pantaneiro.
A viola caipira, que nesta homenagem será ponteada, é na pantaneira afinação batizada de ”rio abaixo”. Quando todas as cordas soam abertas, brota o acorde de Sol, Sol maior. A ela junta-se um violoncelo, clássico e poético, e, às vezes, a rabeca, ancestral do violino, rústica e harmônica. Os dois instrumentos e as vozes dos artistas contam, cantam e vibram.
Com Moreno Overá na viola caipira e voz e Rafael Gandolfo na rabeca e violoncelo.
Duração: 40 minutos
Classificação: livre
ficha técnica
Viola caipira e voz
Moreno Overá
Rabeca e Violoncelo
Rafael Gandolfo
Acessibilidade
@DesvioPadrãoColetivo @ffomin.acessibilidade
sobre os artistas
Moreno Overá, natural de Campinas, SP, é intérprete e compositor e um dos violeiros mais conhecidos do Vale do Paraíba. Vive em São Luiz do Paraitinga desde 2008 e, em seu trabalho, ressalta a importância da cultura popular, da educação através da arte, da arte popular na difusão da cultura de paz e no reavivamento dos valores humanos. Para isto, ele usa música, poesia, contos folclóricos e a viola caipira, seu instrumento de expressão. Ele já gravou os CD's A Nave - III Milênio (1998), Brasil Viola (2012) e Viola Paulista pelo selo SESC (2018), com outros artistas. Também já integrou o grupo Tarancón e, junto à URI, idealizou e coordenou o festival Uma Canção pela Paz, em Buenos Aires (2016) e em São Luiz do Paraitinga (2017). Em 2020, participou do XIº Seminário Regional de Promoção da Saúde e Cultura de Paz, promovido pelo Núcleo VIVA a Paz.Se você quiser conhecer mais um pouco do seu trabalho, acesse seu canal no YouTube!
Rafael Gandolfo iniciou seus estudos de violoncelo no Conservatório de Tatuí. Sua paixão pela música popular, principalmente a brasileira, fez com que buscasse em festivais de música, com outros instrumentistas, formas de aplicar seu instrumento na música brasileira. Participou de trilhas sonoras para espetáculos de teatro e dança, além de apresentar-se em projetos com artistas como André Marques (Orquestra Popular de Música Instrumental Brasileira) e Ieda Terra (turnê de lançamento do CD Libélula).
37 GRAUS
espetáculo literomusical com as poetas Anna Zêpa e Eveline Sin e os músicos Fernanda Broggi, Meno Del Picchia e Zé Nigro.
As poetas Anna Zêpa e Eveline Sin juntaram-se para documentar oral e musicalmente os seus escritos, muitos inéditos e criados especialmente para o 37GRAUS, unindo música e poesia. Esta apresentação para o FLOW literário é composta pelas poetas e os músicos Fernanda Broggi, Meno Del Picchia
e Zé Nigro.
Neste espetáculo, o grupo apresenta não só seus próprios poemas mas também textos de artistas como Orides Fontela, Ventura Profana e Micha. E cantam músicas compostas em parceria com Kiko Dinucci, Meno Del Picchia, Luê e Zé Nigro.
Tudo pensado e criado a partir do diálogo entre literatura e música.
A apresentação de 40 minutos completa-se com a projeção de imagens das poesias e das poetas por Daniel Minchoni. E figurino de Camila Pedroza.
A apresentação de 40 minutos completa-se com a projeção de imagens das poesias e das poetas.
Classificação: livre
ficha técnica
Performance, voz e poesia
Anna Zêpa
Eveline Sin
Músicos
Fernanda Broggi
Meno Del Picchia
Zé Nigro
Captação e edição de áudio
Duda Gomes
Captação de imagens
Thiago Miagy
Helena Wolfenson
Edição de imagens
Thiago Miagy
Acessibilidade @DesvioPadrãoColetivo @ffomin.acessibilidade
sobre os artistas
Eveline Sin, artista, poeta, tem cinco livros publicados: Devolva Meu Lado De Dentro (2012), pela Editora Jovens Escribas e Selo DoBurro; Na Veste Dos Peixes As Palavras De Ontem (2014) e Manga Espada (2015), pelo Selo DoBurro. Em 2017, lançou Capim Santo – Eveline Sin Até Aqui, reunindo seus três livros, e também Paetê Pantim, ambos pelo Selo DoBurro. Em 2021, está publicando Caninana.
Anna Zêpa, atriz e escritora, tem três livros publicados: Primeiro Corte (2013) e aconvivênciadosnossosrastros (2015) pelo Selo DoBurro, e Da perda à pedra a queda é livre (2016) pelos selos Demônio Negro e Douda.
Fernanda Broggi, cantora, preparadora vocal, compositora, percussionista e professora. É pandeirista do grupo de música popular “Roda no Meio Fio”, faz parte do grupo “Trupe Pé de Histórias” e atuou como percussionista da Companhia de Teatro de Heliópolis em 2019 durante a temporada do espetáculo (IN)JUSTIÇA, indicado ao prêmio Shell na categoria “música” neste mesmo ano.
Meno Del Picchia, músico e antropólogo, seu trabalho atravessa o universo sonoro pela arte, a pesquisa acadêmica e a produção musical. Tem quatro discos solos lançados e é membro do Litheratório. Meno já tocou com diversos artistas como Karina Buhr, Tulipa Ruiz, entre outros e em 2020, foi indicado ao Prêmio Shell pela direção musical do espetáculo Injustiça, com a Cia de Teatro Heliópolis.
Zé Nigro é produtor musical e multi-instrumentista. Atuou como instrumentista em discos de artistas como Anelis Assumpção, Luisa Maita, Luê e Curumin.
TV ZAZOU, Um Amor de Bruxa
narração/atividade/pergunta, por Nadine Trzmielina.
A TV ZAZOU é um canal voltado para crianças, pais e educadores, com o intuito de levar conteúdos lúdicos e divertidos criados a partir do universo de Zazou, um amor de bruxa!
Criada pela autora Nadine Trzmielina no livro Carmesinda Aretuza – Zazou, esta personagem estava prestes a ganhar os palcos na peça infantil Zazou - Um Amor de Bruxa, até que chegou a pandemia com sua necessidade de isolamento social e a montagem teve que esperar. Mas as cabeças por trás dela não pararam e nasceu, então, a TV ZAZOU, idealizada por Nadine Trzmielina, Carol Hubner, Ailton Guedes e Antonio Ranieri, e com a colaboração dos artistas envolvidos no espetáculo teatral.
No programa, as crianças assistem a 3 quadros:
- HISTÓRIAS DA ZAZOU: com artistas narrando a seu modo contos do universo de Zazou.
- ZAZOULHICES: em que a própria autora, que é também arte-educadora, propõe uma atividade relacionada à história do programa e ensina a fazê-la.
- ZARELHICES: onde nossa bruxinha Zazou, interpretada pela atriz Carol Hubner, responde a curiosidades das crianças com a ajuda de especialistas.
Duração: 30 minutos
Classificação: livre
ficha técnica
Equipe de criadores
Nadine Trzmielina
Ailton Guedes
Carol Hubner
Antonio Ranieri
Adba Cuba
Carolina Stofella, Rodrigo Nascimento
Lala Machado
Heron Medeiros
Raphael Gama
Fabíola Alves
César Pivetti
Textos e ilustrações
Nadine Trzmielina
Direção
Ailton Guedes
Nadine Trzmielina
Carol Hubner
Edição geral dos vídeos e vinhetas
Carol Hubner
Artes de divulgação
Heron Medeiros
Músicas
Raphael Gama
Vozes das vinhetas
Carol Hubner
Gael Meligeni
Alice Meligeni
Produção executiva
Carol Hubner
Produção
Coletivo Fileira 3
Acessibilidade
@DesvioPadrãoColetivo @ffomin.acessibilidade
sobre os artistas
Nadine Trzmielina nasceu no Cairo e vive em São Paulo. Formada pelo Mackenzie, atua em teatro, televisão e cinema como atriz, cenógrafa, figurinista e diretora. É artista plástica, autora de diversos livros infantojuvenis, textos de teatro e roteiros para TV. Realizou projetos de educação ambiental em escolas e prefeituras, e atua como contadora de histórias e arte-educadora, na criação de vídeos educativos e em dramaturgia. Na televisão, de 2005 a 2008, foi responsável pelo desenvolvimento do Projeto Zarelhos. E em 2005, participou do Programa X-Tudo, da TV Cultura. Possui várias publicações como consultora, tradutora e autora, com várias premiações da FNLIJ — Era Uma Vez um Gato da Epopeia Editora; Já Sei Ler, da Editora Lorem Ipsum; e Crianças Famosas: Portinari, da Editora Callis. Como ilustradora, fez as ilustrações dos livros Ceramicando, de Vidal, J. J., pela Editora Callis; Roda de Prosa, pela Editora Viagem de Letras; e Poetizando Diferenças, pela Prefeitura do Município
de São Paulo.
Atualmente desenvolve um projeto virtual e interativo com os personagens de seu livro Zazou, lançado pela editora portuguesa Chiado.
Acordes Sonâmbulos (de Mia a Rosa)
show musical com Joel CostaMar
Nesse pocket show, Joel CostaMar convida o público para se deleitar com canções compostas a partir do mergulho nas obras de Mia Couto e Guimarães Rosa,onde as palavras ganham encantos em acordes, criando paisagens sonoras que ligam o sertão ao mar. O show incide na pesquisa literária de Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, e Terra Sonâmbula, de Mia Couto, num recorte de linguagens e sentidos que incitam composições musicais a partir de referências culturais e deslocamentos humanos — seus ritos afetivos e sagrados. O artista cria uma costura musical e sonora entre a poética da vida sertaneja ficcionada pela realidade de suas raízes e a poética multicultural moçambicana, tendo como elo a língua portuguesa e sua musicalidade.
As sete músicas que compõem o repertório propõem expandir os sons da fala escrita, evidenciar o que não é falado nos silêncios e apontar reflexões sobre a miséria e o escravagismo ditados pelo colonialismo, que ecoam até hoje como reflexo de quem somos como nação neste cadinho chamado Brasil. Violão, canto, percussões variadas e narrativas orais conduzem estes
Acordes Sonâmbulos.
Duração: 30 minutos
Classificação: livre
ficha técnica
Concepção e interpretação
Joel CostaMar
Pesquisa bibliográfica, captação de imagem, luz e som
Alexander Martins Vianna
Pesquisa bibliográfica, cenografia, figurino e maquiagem
Gabriele Rosa
Produzido na Casa da Luz da Manhã - Terreiro Cultural pelo projeto Tríptico Germinante
Acessibilidade
@DesvioPadrãoColetivo @ffomin.acessibilidade
sobre o artista
Joel CostaMar é músico, compositor, ator, narrador de histórias e pesquisador do canto popular brasileiro. Iniciou sua atuação na música em 1998. Como violonista, cantor e compositor, acumula três trabalhos próprios e dezenas de parcerias.
Recebeu o prêmio de Melhor Trilha Sonora do festival de Conselheiro Lafaiete/MG, com o espetáculo Teatro de Sombras de Ofélia e é idealizador do Projeto in Cantaria, grupo musical e teatral que promove saraus na região do ABC paulista e São Paulo. Cria e produz trilhas para cinema e teatro e, atualmente, faz parte das atividades performáticas em ensino Cuidado poema, através do projeto Tríptico Germinante, como músico e artista convidado na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
A Pena de Wilde
teatro com Ailton Guedes
Neste monólogo de autoficção, o ator Ailton Guedes mistura vida real e ficção, com base no legado wildeano. Cria um ambiente cotidiano e íntimo que, gradativamente, atinge outras dimensões de percepção da realidade. O artista desvela, a cada instante da trama, o impacto que a beleza das palavras advindas da “pena” de Wilde, assim como a absurda condenação deste homem à “pena” de 2 anos de prisão por homossexualidade, tiveram sobre ele.As memórias, as angústias e os desejos destes dois artistas, Guedes e Wilde, separados por mais de um século, contaminam-se, e o público é mergulhado num universo que mistura realidades distintas: uma borracharia do Marapé com o Palácio de Buckingham, uma drag queen com um carcereiro, dor com prazer.
Duração: 50 minutos
Público: adulto +14
ficha técnica
Dramaturgia, direção e atuação
Ailton Guedes
Orientação
Luiz Fernando Marques (Lubi)
Direção de arte e figurinos
Nadine Trzmielina
Cenografia
Heron Medeiros
Confecção de figurino
Waldir Correa
Produção executiva
Ailton Guedes
Colaboração
Adbailson Cuba
Dione Carlos
Lucas Sancho, Alexandre Maradei
Maurício Garcia
Escola Livre de Teatro de Santo André (ELT) e Sesc Santos
Captação e edição de áudio
Duda Gomes
Captação de imagens
Thiago Miagy
Felipe Kfouri
Edição de imagens
Thiago Miagy
Acessibilidade
@DesvioPadrãoColetivo @ffomin.acessibilidade
sobre o artista
Ailton Guedes, nascido em Santos, é ator, contador de histórias, arte-educador, professor e produtor. Formado em Letras, é pós-graduado em A Arte de Contar Histórias, com extensões em Arte-educação e em Teatro e Sociedade. Fez diversos cursos nas áreas das artes cênicas e literatura. Estreou como ator profissional em 2002, em São Paulo, na tragédia MEDEIA 2, sob a direção de Antunes Filho. Atuou em diversas montagens e, em 2019, foi indicado ao Prêmio do Humor na categoria Melhor Performance, por sua atuação na comédia Contos de Barbas, sob a direção de Eduardo Martini.
Deriva Poética
microrroteiros poéticos de Laura Guimarães
Numa Deriva Poética que se inicia pela região da Praça da Sé, esquina da rua Direita com a XV de Novembro, a poeta e artista de arte urbana Laura Guimarães, mostrará alguns de seus trabalhos em empena de prédio, em muros e outros espaços da cidade, onde cola micropoemas de sua autoria — feministas, em sua maior parte — desde que começou a ir para a rua,
em 2010.
A deriva de Laura Guimarães, registrada pelo videomaker Thiago Miagy, é de 30 minutos.
Acessibilidade: @DesvioPadrãoColetivo @ffomin.acessibilidade
Classificação: livre
sobre a artista
Laura Guimarães é roteirista, poeta e artista de rua. Em 2009, criou o projeto Microrroteiros da Cidade com a proposta de convidar as pessoas a imaginarem uma história de repente, no meio do caminho. Nos últimos 10 anos, além dos lambe-lambes nas ruas de São Paulo e de outras cidades do Brasil e do mundo, Laura também realizou intervenções individuais e coletivas, e murais com diferentes técnicas, como a exposição em formato de projeções, microrroteiros da cidade na Praça das Artes, o Mural da Escuta, na parede externa do antigo MAC-USP, a Exposição São Paulo Invisível no Museu da Cidade, microrroteiros e intervenções do público para o Museu da Língua Portuguesa, microrroteiros de mulheres e desenho de áudios para o Sesc na Flip 2018; Art Rua 2015; intervenções em diferentes unidades do Sesc; diversos painéis na região central de São Paulo com a CASA RODANTE, além da empena de um prédio ao lado da Praça da Sé, em colaboração com Simone Siss, para o projeto Tarsila Inspira, como parte do MAR (Museu de Arte de Rua).
Instruções para Chorar
performance de Cynthia Domenico
Cyberfilme baseado em poema homônimo de Júlio Cortázar, Instruções para Chorar (2007) é uma investigação criativa livre na linguagem da videodança, inspirada no estilo literário de Júlio Cortázar para escapar da linearidade temporal, criando uma atmosfera que transita entre o real e o imaginário. Utilizando uma câmera de fotografia cybershot para realizar a filmagem e objetos do cotidiano como elementos narrativos, os artistas investigam a relação da dança para a câmera e exploram, também, a aplicação do pensamento coreográfico na edição do vídeo, trazendo elementos como pausa, repetição, aceleração e desaceleração
na montagem.
Duração: 9 minutos
Classificação: livre
ficha técnica
Performance e coreografia original Cynthia Domenico
Montagem coreográfica
André Martinez
Direção e fotografia
Leonardo Maia
Acessibilidade
@DesvioPadrãoColetivo @ffomin.acessibilidade
sobre a artista
Cynthia Domenico é artista multimídia. Desde 2007, pesquisa a transmidialidade na dança e cria coreografias por meio de diferentes suportes. A artista encontrou nos espaços públicos dos centros urbanos o espaço expositivo e o público para suas obras. Tem uma vasta produção em videodança: Fuga em dor maior (2010) estreou no programa Primeiro Passo do Sesc Pompeia (SP), com curadoria de Helena Katz; Sozinhos entre Fatias (2011) participou de mais de 14 festivais e mostras internacionais. Foi selecionada para a mostra Melhores Filmes Lakino II do Lakino - Festival de Curta-metragem Latino-Americano de Berlim (2011) e foi finalista do Festival Plataforma Berlin. Trabalhou com diretores como Jorge Garcia, Guy Alloucherie, Claudia Müller, Leticia Sekito, entre outros, e, em 2010, ganhou o Prêmio Mostra de Artistas no Exterior da Fundação Bienal de São Paulo, para estrear a performance Como nascem as estrelas? na Mostra ZAAT010 em Lisboa, Portugal.
Sangria
show-lírico com Luiza Romão
Baseado no livro homônimo de Luiza Romão, o show-lírico Sangria mistura poesia, performance e música. A poeta revisita a história brasileira desde uma perspectiva feminista,discutindo questões como colonialismo, cultura do estupro e resistência das mulheres. O projeto estreou em 2017 e já se apresentou em diversas cidades, contando com a participação de convidadas especiais como Alice Ruiz, Luz Ribeiro, Angélica Freitas, Amara Moira, Coletivo Alcova, Leticia Bassit, Kimani, Jennyfer Nascimento, entre muitas outras escritoras e artistas da palavra. Acompanhada pelas musicistas Vânia Ornelas (baixo acústico) e Juba Carvalho (percussionista), a poeta performa os poemas. Além disso, o show contará com a participação especial de três artistas da palavra: Midria, abigail Campos Leal e Letícia Rodrigues.
Duração: 50 minutos
Público: 14 anos e +
ficha técnica
Direção geral e spoken word
Luiza Romão
Direção musical
Tomás Bastos
Vânia Ornelas
Juba Carvalho
Musicistas
Juba Carvalho
Vânia Ornelas
Convidadas especiais
Midria
abigail Campos Leal
Letícia Rodrigues
Captação e edição de áudio
Duda Gomes
Captação de imagens
Thiago Miagy
Felipe Kfouri
Edição de imagens
Thiago Miagy
Acessibilidade @DesvioPadrãoColetivo @ffomin.acessibilidade
sobre a artista
Luiza Romão é atriz, diretora teatral e slammer. Mestranda em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo (FFLCH/USP), formou-se em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo (ECA/USP), com habilitação em Direção Teatral, e como atriz na Escola de Artes Dramáticas (EAD/USP). Como atriz, atuou em Inútil Canto, Inútil Pranto pelos Anjos Caídos, de Plínio Marcos, com direção de Rogério Tarifa; O preceptor, com direção de Rogério Toscano; 1, 2, 3 quando acaba começa tudo outra vez, do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, sob a direção de Cláudia Schapira; Este belo terço de vosso vasto reino, de Teatro Documentário, com direção de Marcelo Soler. Dirigiu os espetáculos Maria Inês ou o que você mata para sobreviver, com a Cia. Ato Reverso e Muda, com Slam das Minas/SP, entre outros. Além disso, desenvolve trabalhos autorais que mesclam poesia, performance e cinema, como a websérie Revide, o média-metragem Sangria (premiado no México, Caribe e Argentina, e com circulação em festivais de Porto Rico, Cuba, Uruguai e diversos Estados do Brasil) e a videoarte Literatura Ostentação. Possui dois livros de poesia pelo Selo DoBurro: Coquetel Motolove e Sangria. Também foi vice-campeã brasileira no Slam BR, em 2014.
Trem das Onze
teatro com Lucas Sancho
A peça retrata as tragédias que aconteceram numa velha ferrovia. Os personagens encontram-se no limite. Seus caminhos cruzam-se em histórias, como a de um filho que pretende fazer um inusitado passeio com sua madrasta tetraplégica; uma procissão nos trilhos; uma bailarina que sofre de amor; um homem que paga por um crime do passado; o administrador da ferrovia atormentado; uma detenta que sonha em ser enterrada vestida de santa. Todos estes personagens estão ligados por estes trilhos. Um passeio, cercado de pessimismo, crueldade, misticismo e vingança.
O espetáculo busca estudar o comportamento do ser humano perante uma situação-limite, fazendo com que este indivíduo revele seus instintos mais primitivos, evidenciando um lado que, quase sempre, é desconhecido por ele próprio. Isso faz com que carregue uma culpa sufocante e mortal.
A montagem é uma releitura da montagem Linha Férrea (2004), da escritora Tércia Montenegro,e tem dramaturgia e direção de Lucas Sancho. Na época, o espetáculo teve grande êxito de público e crítica, destacando-se no FILO – Festival Internacional
de Londrina.
Duração: 70 minutos
Público: 14 anos e +
ficha técnica
Inspirado na obra “Linha Férrea” de Tércia Montenegro.
Elenco
Beatriz Aguera
Carol Capacle
Carol Rainatto
Eliot Tosta
Érica Ribeiro
Lucas Sancho
Rodrigo Risone
Thaize Pinheiro
Músicas
Daniel Groove
Direção de Arte
Lucas Sancho e o Grupo
Acessibilidade
@DesvioPadrãoColetivo @ffomin.acessibilidade
sobre o artista
O dramaturgo e diretor Lucas Sancho é natural de Fortaleza/CE, mas reside em São Paulo desde 2008. Diretor, ator e dramaturgo, ao todo já soma 35 espetáculos e acumula 30 prêmios em festivais de teatro pelo País. Em 2018, estudou no CPT – Centro de Pesquisa Teatral, coordenado por Antunes Filho. Em 2001, ainda em Fortaleza, fundou e dirigiu por dez anos o Grupo Cabauêba de Teatro, importante grupo da cena independente no início dos anos 2000. Nele, assinou a direção e a dramaturgia dos espetáculos Mistério (2003), Linha Férrea (2004), Vento Verde (2005), As Meninas (2006), e dirigiu Sobre o Fim (2011). Fundou, em 2008, o Núcleo O Ator Maestro, no qual desenvolve a pesquisa homônima. Pelo Núcleo, criou diversos espetáculos, sendo o mais recente deles O Jardim Suspenso ou A Lucidez do Amor Irracional (2019). É também o criador da Magnolia Cultural, produtora de espetáculos e projetos independentes, e com ela produziu e dirigiu os espetáculos O Trem das Onze (2013), Tigrela (2017) e Em Busca do Snark Invisível (2018), entre outros. Atualmente, ensaia o musical Pra Não Faltar Amor (2020) e o thriller O Homem Novo (2020).
Dom Quixote, o Cavaleiro Sonhador
teatro de objetos com Kelly Orasi
e Decio Gioielli.
Uma adaptação de Kelly Orasi da obra clássica de Miguel de Cervantes. Enquanto o mundo começa a ser explorado pelas navegações, um velho fidalgo ainda sonha em ser cavaleiro. Com a velha armadura de seu bisavô, o herói Dom Quixote de La Mancha sai em busca do amor e da justiça, acompanhado por seu fiel escudeiro Sancho Pança. Espetáculo eleito por Gabriela Romeu (Folha de S. Paulo) e recomendado por Fernanda Araújo (Guia de O Estado de S.Paulo). Em cena, dois artistas dispostos a compartilhar uma história com o público. A atriz, Kelly Orasi, apropria-se das palavras e da animação de objetos. Livros e brinquedos ganham vida e dão asas à imaginação do público. O músico, Décio Gioielli, faz intervenções precisas, mesclando instrumentos melódicos e de percussão, que representam ações e emoções das personagens. Dom Quixote, o Cavaleiro Sonhador é um espetáculo dirigido à infância de pais, filhos e a todos que já colocaram uma capinha nas costas e saíram em disparada para “salvar o mundo”. Afinal, o “Cavaleiro da Triste Figura” manifesta o desejo latente de ser um herói, e disso as crianças entendem como ninguém.
Indicado para crianças a partir de 5 anos.
Duração: 50 minutos
ficha técnica
Texto, criação e direção
Kelly Orasi
Elenco
Kelly Orasi
Décio Gioielli
Preparação corporal
Peti Costa
Figurino
Ana Luísa Lacombe
Trilha sonora
Décio Gioielli
Adereços
Paula Galasso
Kelly Orasi
Iluminação
Luciano Bueno
Cenário
Kelly Orasi
Fotografia
André Rosso
Produção
Núcleo Histórias e Objetos
Captação e edição de áudio
Duda Gomes
Captação de imagens
Thiago Miagy
Felipe Kfouri
Edição de imagens
Thiago Miagy
Acessibilidade
@DesvioPadrãoColetivo @ffomin.acessibilidade
sobre os artistas
A partir de 2017, o Núcleo Histórias e Objetos passou a assumir as produções do Núcleo Trecos e Cacarecos de Teatro, formado por Lilian Guerra e Kelly Orasi em 1993. Em seus vários anos de estrada e de palco, a principal motivação artística do Trecos e Cacarecos foi o público infantil em seu caráter crítico e espontâneo, buscando uma história e uma estética desafiadoras em cada espetáculo. Estas características foram apontadas pela crítica em sua primeira montagem (1994), Guerra Dentro da Gente, de Paulo Leminski, cujas temporadas e participações em várias mostras e festivais revelaram um grupo empenhado nas inovações estéticas e temáticas no teatro para a infância e a juventude. Em seu primeiro espetáculo para o público adulto, Mulheres, com direção de Sandra Vargas, do Grupo Sobrevento, o Núcleo descobriu e apaixonou-se pela técnica do teatro de objetos. Ao participar do FITO – Festival Internacional de Teatro de Objetos, o grupo decidiu seguir sua pesquisa no teatro de objetos com a montagem do espetáculo Dom Quixote, o Cavaleiro Sonhador, premiado pela Revista Crescer como um dos melhores de 2011 e com duas pré-indicações ao prêmio FEMSA nas categorias “Melhor Atriz” e “Especial” (pela escolha e manipulação de objetos). O Núcleo Histórias e Objetos foi fundado por Kelly Orasi, em 1998, com objetivo de aprofundar-se nas possibilidades estéticas da performance narrativa. Hoje, esta fusão é agregadora de muitas experiências e geradora de novos projetos, como o espetáculo A Flor Amarela.
Saiba mais em www.boashistorias.com.br
Carta de Clarice para Janaina
performance de Rita Cavassana
Uma homenagem ao mar, a Clarice Lispector, uma saudação a Yemanjá. Um poema videográfico inspirado no livro Água Viva, mostra o deleite do corpo feminino que bóia e segue o fluxo da água. Seu processo foi realizado na cidade de Natal (RN) e gravado na cidade de Nísia Floresta nos arrecifes da praia de
Barra de Tabatinga.
Duração: 5:25 minutos
Classificação: livre
ficha técnica
Performance e edição
Rita Cavassana
Câmeras
Agah Precária
Mariana Cunha
Acessibilidade
@DesvioPadrãoColetivo @ffomin.acessibilidade
sobre a artista
Rita Cavassana é artista interdisciplinar e educadora. Mestre em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. Bacharel em Comunicação das Artes do Corpo pela PUC-SP. Como coreógrafa e diretora, foi contemplada no edital Novos Coreógrafos Site-Specific do Centro Cultural de São Paulo, ProAc Primeiras Obras. Juntou-se à equipe da Acervo Mariposa, videoteca especializada em dança, e foi educadora em programas da cidade de São Paulo, como Programa Vocacional e Fábrica de Cultura. Em 2019, frequentou o C.E.M - Centro Em Movimento, em Lisboa, Portugal. Integrou como intérprete-criadora no Núcleo Experimental de artes cênicas do SESI-SP e nas obras artísticas do Coletivo Intransito, Conexão Zat, Núcleo Argonautas de Teatro, Projeto Cartas a Renato Cohen. Participou de festivais de videoarte e performance no Brasil e na
América Latina.
Homo Sacer
videodança de Camila Soares
[a gaiola] O mundo ao redor, através, dentro, fora. [o gradil] O que tem sido capturado do corpo e o que escapa ao aprisionamento? [o corpo] Existe movimento possível? [sopro de vida] Escape. Isso é [real]?
A partir da figura do Homo Sacer (Homem Sacro), apresentada por Giorgio Agamben como a cifra para compreender a biopolítica contemporânea, elaboram-se questões acerca dos mecanismos de controle a que os corpos estão sujeitos. A cada momento, um novo dispositivo de controle aprimora-se e captura o corpo, os modos de vida, os desejos, as potências. Se a sacralização do corpo é a estratégia da captura biopolítica, a profanação traz de volta a possibilidade de escorregar para fora da captura e criar outros modos provisórios e precários de existência do corpo como potência política.
Filmada em Botucatu.
Duração: 12:36 minutos
Classificação: livre
ficha técnica
Concepção, direção e interpretação
Camila Soares
Trilha sonora original
Thiago Righi
Captação de imagem
Marina Tavares
Edição
Cynthia Domenico
Captação e mixagem
Guilherme Chiappetta
Realização
Incubadora - Plataforma de cocriações
Acessibilidade
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sobre a artista
Camila Soares é artista da dança e do movimento, com interesse em biopolítica, processos educativos e na arte como potência de vida. Atualmente professora substituta no Curso de Bacharelado em Dança na Universidade Federal de Uberlândia, é graduada e licenciada em Dança pela UNICAMP - Universidade Estadual de (Campinas/SP), Especialista em Técnica Klauss Vianna pela PUC-SP e Mestre em Educação pela UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (Guarulhos/SP). Em 2017, produziu e dançou a videodança Homo Sacer - material que acompanhou a pesquisa e a produção da dissertação de mestrado em Educação. Neste mesmo ano ministrou o curso de extensão Singularidade Somática na UFABC - Universidade Federal do ABC. Em 2016 e 2017 trabalhou como artista-orientadora no Programa de Qualificação em Dança, da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, com curadoria de Ismael Ivo. Desde 2017, é cofundadora e editora da Revista TKV - revista on-line com foco de interesse em pesquisas a partir da Técnica Klauss Vianna. Entre 2017 e 2018, frequentou o curso intensivo de formação O Risco da Dança no c.e.m - centro em movimento (Lisboa-PT), seguido por um período de estágio e criação na mesma instituição, com a qual mantém vínculo. Ainda em Lisboa, participou do "Festival Pedras’18 - em que mundo queremos viver?” em julho de 2018, com o trabalho de corpo e movimento intitulado BICHO.
Para saber mais: www.camilasoares.com.br
Para além do gesto, baseado no espetáculo Só se fechar os olhos
espetáculo narrado com Desvio Padrão
Espetáculo narrado com Desvio Padrão. Da eterna questão da complexidade e beleza da tradução intersemiótica nasceu Só se fechar os olhos, uma obra que partiu da experiência em audiodescrição de espetáculos de dança para saltar para o campo da criação, brincando com o real e o imaginário, o possível e o impossível. Ao se fechar os olhos e abrir os ouvidos, um mundo novo se apresenta.
Em cena, duas mulheres paradas lado a lado. Portam pesados vestidos de veludo que, de tão longos, acumulam-se no chão. E cintos, de onde pendem estranhos objetos. Se o(a) espectador(a) fechar os olhos e abrir os ouvidos, ele(a) as vê. E elas dançam.
Duração: 25 minutos
Classificação: livre
ficha técnica
Concepção
Maria Fernanda Carmo
Mariana Farcetta
Texto
Edgar Jacques
Composição e viola caipira
Enrique Menezes
Violoncelo
Rafael Ramalhoso
Sonorização
Maria Fernanda Carmo
Enrique Menezes
Produção de Libras
FFomin Acessibilidade e Libras - Carol Fomin e Vânia Mantovan
Performance de Libras
Catherine Moreira e Nayara Silva
Intérprete de Libras
Carol Fomin, Claudia Ferreira e Thalita Passos
Legenda Descritiva
Tereza Gouveia
Figurino
Mariana Farcetta
Maquiagem
Felipe Ramirez
Operação de luz
Fernando Melo
Câmeras
Thamires Mulatinho
Edição
Enrique Menezes e Maria Fernanda Carmo
Produção
Coletivo Desvio Padrão
sobre o artista
Desvio Padrão é um coletivo composto por pessoas que transitam nas pontas da curva normal — cegos, videntes, surdos e ouvintes atuantes no campo da cultura como artistas, técnicos e/ou produtores. Aqui, eles invertem a posição da curva e do guarda-chuva, formando um bote. Quem estava na ponta tomando chuva escorrega para o meio e fica junto e misturado com quem estava no privilégio do sequinho.
Metamor
show musical de Leo Bianchini, do coletivo 5 a Seco
Show musical de Leo Bianchini, do coletivo 5 a Seco. Na literatura, Leo Bianchini, busca inspiração para muitas canções. A música que dá nome ao show é uma adaptação do poema Materesmofo, de Paulo Leminski. Especialmente para este Festival, Leo compôs mais canções com base em poesias que ele gosta de poetas contemporâneos com quem dialoga.
Vem Ver (Leo Bianchini e Luca Argel)
Silêncio da Tela (Leo Bianchini e Leo Middea)
Tempo Morto (Leo Bianchini, Caê Rolfsen e Vinicius Calderoni)
Computador Elegante (paródia de Leo Bianchini, Barão di Sarno e Carlos Zimbher, da canção Dor Elegante de Itamar Assumpção e Paulo Leminski)
Sapiens (Leo Bianchini e Carlos Zimbher)
Farra milionário (Barão di Sarno, Leo Bianchini e Léo Versolato)
Metamor (Leo Bianchini e Paulo Leminski)
Como Quero Demonstrar (Leo Bianchini e Vinicius Calderoni)
Duração: 40 minutos
Classificação: livre
ficha técnica
Produção e performance
Leo Bianchini
Áudio
Captação e mixagem: Francesco Fino Meoli e Mário Correia | mCore
Master/Pós produção: Mário Correia | mCore
Vídeo
Captação e edição de imagem: Diogo Martins I Estrangeira Filmes
Acessibilidade
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sobre o artista
Músico, compositor, pesquisador musical e estudioso de percussão africana, Leo Bianchini desenvolve seu trabalho autoral em carreira solo, junto ao coletivo de compositores 5 a Seco e com o projeto de música e migração Músico Cidadão. Com centenas de shows em cidades brasileiras e turnês europeias, Leo Bianchini tem 5 CDs lançados junto a seus coletivos. Entre seus parceiros de composição encontram-se nomes como Chico César, Celso Viáfora e Paulo Leminski. Leo mistura múltiplas referências em suas composições: a pegada pop contemporânea desenvolvida com seus parceiros do 5 a Seco, a canção experimental paulistana, fruto de sua vivência pela cidade com artistas como Barão Di Sarno e Carlos Zimbher; mais os toques e claves das músicas tradicionais que aprende com seus amigos imigrantes e refugiados. Esta mistura dá o tom popular, irreverente e multicultural
de seu trabalho.
Em Busca do Snark Invisível
espetáculo musical infantil com Larissa Carneiro, Danilo Martim, Walmick de Holanda, Rafael Pucca e Rodrigo Risone
Inspirado no poema A Caça ao Snark, do escritor inglês Lewis Carroll, o musical infantil Em Busca do Snark Invisível discute o medo na infância e a valorização da singularidade do indivíduo. A peça acompanha uma expedição náutica em busca do Snark, uma criatura difícil de definir, mas com características peculiares: meio caracol, meio cobra, meio tubarão. Sob as ordens da capitã Sineira, que carrega um mapa em branco, a tripulação é formada por personagens bastante inusitados: um Banqueiro, que tem o pilar da sua existência calcado no dinheiro; um Açougueiro, que parece acreditar em tudo o que os outros falam e não sabe bem quem é; um Chapeleiro, que preza pela justiça e pela investigação antes de qualquer julgamento; e um Castor muito hábil com os livros e com as palavras. Juntos, cantando e interagindo com o público, irão embarcar nesta jornada de descobertas do mundo e sobre eles próprios.
O espetáculo musical Em Busca do Snark Invisível utiliza a figura temida do Snark (um ser misterioso e perigoso) para falar do medo na infância de forma leve e divertida. Apresenta um personagem invisível que pode ser temido, combatido e/ou mesmo nem existir.
Duração: 42 minutos
Classificação: livre
ficha técnica
Músicas
João Rocha
Lucas Sancho
Direção musical e arranjos
João Rocha
Elenco
Danilo Martim
Larissa Carneiro
Pablo Vitoriano
Rodrigo Risone
Walmick de Holanda
Cenário e iluminação
Lucas Sancho
Figurino
Walmick de Holanda
Danilo Martim
Lucas Sancho
Técnica
Lucas Vedovoto
Captação e edição de áudio
Duda Gomes
Captação de imagens
Thiago Miagy
Helena Wolfenson
Edição de imagens
Thiago Miagy
Acessibilidade: @DesvioPadrãoColetivo @ffomin.acessibilidade
sobre o artista
O dramaturgo e diretor Lucas Sancho é natural de Fortaleza/CE, mas reside em São Paulo desde 2008. Diretor, ator e dramaturgo, ao todo já soma 35 espetáculos e acumula 30 prêmios em festivais de teatro pelo País. Em 2018, estudou no CPT – Centro de Pesquisa Teatral, coordenado por Antunes Filho. Em 2001, ainda em Fortaleza, fundou e dirigiu por dez anos o Grupo Cabauêba de Teatro, importante grupo da cena independente no início dos anos 2000. Nele, assinou a direção e a dramaturgia dos espetáculos Mistério (2003), Linha Férrea (2004), Vento Verde (2005), As Meninas (2006), e dirigiu Sobre o Fim (2011). Fundou, em 2008, o Núcleo O Ator Maestro, no qual desenvolve a pesquisa homônima. Pelo Núcleo, criou diversos espetáculos, sendo o mais recente deles O Jardim Suspenso ou A Lucidez do Amor Irracional (2019). É também o criador da Magnolia Cultural, produtora de espetáculos e projetos independentes, e com ela produziu e dirigiu os espetáculos O Trem das Onze (2013), Tigrela (2017) e Em Busca do Snark Invisível (2018), entre outros. Atualmente, ensaia o musical Pra Não Faltar Amor (2020) e o thriller O Homem Novo (2020).
Dom Casmurro
toy movie de Quarentena Filmes, por Walmick de Holanda
Dom Casmurro é uma livre adaptação da obra do escritor Machado de Assis pelo prisma da linguagem toy movie, com a participação remota de oito artistas.
A inquietação e desconfiança de Bentinho sobre a fidelidade de sua esposa, Capitu, e de seu melhor amigo, Escobar, recebe uma releitura bem-humorada, que se propõe a instigar os espectadores a desvendar esta dúvida por diferentes pontos de vista — não apenas pelo o que é narrado por
Bentinho. @domcasmurro
Curta metragem em toy movie, com duração aproximada de 13 minutos.
Classificação: livre
ficha técnica
Autor da obra original
Machado de Assis
Direção, adaptação, roteiro e edição
Walmick de Holanda
Com vozes de
Érica Ribeiro
Evandro Cavalcante
Danilo Martim
Lucas Sancho
Rodrigo Risone
Simone Évanz
Walmick de Holanda
Revisão de adaptação
Daniel Matins
Assistência de produção
Ana Nehan
Acessibilidade
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sobre o artista
A “Quarentena Filmes” é um projeto do ator Walmick de Holanda, que teve início durante o isolamento social necessário devido à pandemia de Covid-19, que ainda estamos atravessando, como um meio de se expressar artisticamente neste período.
Os curtas-metragens são em estilo toy movie — utilizando bonecos colecionáveis e outros objetos inanimados para contar uma história — e todos são adaptações de obras da dramaturgia do teatro mundial e da literatura clássica. Entre eles, estão Odisseia, Édipo Rei, Romeu e Julieta, As Três Irmãs, Esperando Godot, entre outros. As vozes dos personagens são gravadas remotamente pelo elenco convidado e o idealizador grava os vídeos com as imagens dos bonecos e edita todos os curtas em sua casa. Em geral, os curtas são divulgados nas redes sociais de @walmickdeholanda, mas também já integraram a programação do Festival UP! e do Palco Virtual do Itaú Cultural.
Walmick de Holanda é um ator cearense radicado em São Paulo. Formado pela Escola de Arte Dramática (EAD/ECA/USP), é também pós-graduado em Direção Teatral pela Escola Superior de Artes Célia Helena, licenciado em Artes pela Faculdade Paulista de Artes (FPA) e graduado em Artes Cênicas pelo IFCE e em Publicidade e Propaganda pela Universidade de Fortaleza — pela qual realizou intercâmbio acadêmico em audiovisual na Universidad de Salamanca (Espanha), entre outros. Já trabalhou com os diretores Antônio Rogério Toscano, Rogério Tarifa, Lucas Sancho e Cristiane Paoli-Quito.
Tituba e Eu
performance de Fernanda Machado
A performance é livremente inspirada no romance Eu, Tituba, bruxa negra de Salém, escrito por Maryse Condé, natural de Guadalupe. No livro, a escritora narra em primeira pessoa a vida de Tituba, mulher preta acusada de bruxaria num dos processos mais cruéis de matança de mulheres na Idade Média. Tituba é convidada a estar entre nós para discutirmos sobre o processo de escravidão e os pilares do capitalismo, que aprisiona o corpo da mulher e queima os que fogem às regras de ordem, em especial os corpos das mulheres negras, que tinham crenças, culturas e entendimentos de vida diferentes dos pregados pelo cristianismo, a religião colonial de ordem capitalista patriarcal. A performance é uma celebração aos corpos “errados”, selvagens, bruxas.
Duração: de 25 minutos
Classificação: livre
ficha técnica
Criação e performance
Fernanda Machado
Texto
Performances Invisíveis existência Bruta, de Fernanda Machado
Captação de imagens e edição
Thiago Miagy
Acessibilidade
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sobre a artista
Fernanda Machado é doutora em Artes Cênicas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, mestra pela mesma instituição e bacharela em Comunicação e Artes do Corpo, pela PUC/SP (habilitação em Teatro e Performance). Trabalha como atriz, performer, pesquisadora e diretora teatral. Entre seus principais trabalhos como atriz estão: Scripta Manet, verba volant, intervenção literária de Luiza Romão; Corpo_Cidade_Ficcões, de André Capuano; TeatroSolo, de Matias Umpierrez; Barafonda, O Santo Guerreiro e o Herói Desajustado, As Bastianas e Pedro, o crú, com a Cia. São Jorge de Variedades; No curso do rio, com a Cia. Bonecos Urbanos. Como diretora teatral, fez Ponto de fuga e Díptico, pelo projeto espetáculo da Fábrica de Cultura Brasilândia (Codireção com Luiza Romão); Teatro da Vida Real, com a Associação Abrace; As relações naturais, com a Santa Cia. (assistência) e Um Homem é um Homem, da formação 12 da Escola Livre de Teatro (assistência). Em performance, criou Transparências, Ajuntamento MeninasJoão; Que meus olhos te protejam, Lia Chaia; CTRL Z ou 220 lâmpadas de 1 Watt.
Gaspar Z’África
pocket show Gaspar Z da Banda Z’África/Gaspar
Apresentando o seu trabalho solo, com divulgação das músicas do audiobook O Nômade vol.1 e com recitação das poesias que compõem a obra, incluindo também músicas do disco solo Rapsicordelico e clássicas do grupo Z’África Brasil. O pocket conta com a participação do DJ Tano, integrante do grupo Z’África Brasil, tricampeão consecutivo do campeonato brasileiro:
HIP HOP DJ.
Duração: 36 minutos
Classificação: livre
sobre o artista
Gaspar é letrista e cofundador do Z’África Brasil. Um dos grupos pioneiros de Rap em São Paulo, criado na década de 90, Gaspar tornou-se referência entre os MC’s da cena hip hop, destacando-se por sua agilidade e versatilidade em rimas com conteúdo ligados à valorização da cultura brasileira de matriz africana. Gaspar é um importante MC brasileiro, que há mais de 25 anos desenvolve atividades na Zona Sul de São Paulo. Gaspar tem sua origem ligada ao fortalecimento e à difusão da cultura afroindígena, nordestina e sudestina, incorporando às suas composições a pesquisa e o resgate da cultura popular brasileira através da
linguagem do hip hop.
Voz e composições
Gaspar Z’Africa
DJ
Tano
Captação e edição de áudio
Duda Gomes
Captação de imagens
Thiago Miagy
Helena Wolfenson
Edição de imagens
Thiago Miagy
Acessibilidade
@DesvioPadrãoColetivo @ffomin.acessibilidade
ficha técnica
Freestyle Cotidiano
performance de Luz Ribeiro e Carol Dall Farra
A vida da mulher preta periférica é um improviso diário, garantir a própria existência é freestyle do cotidiano. Baseando-se nessa ideia, Luz Ribeiro e Carol Dall Farra constroem um conceito de súbitos poéticos, onde, em um canovaccio (improviso), performam com trilha musical. Cada apresentação é única, um presente exclusivo, aos presentes. Compreendemos que com o processo de desgoverno que segue em andamento, os retrocessos sofridos nos últimos anos, com bases racistas, fascistas e assustadoramente retrógradas, um dos formatos mais belos e eficientes de combate é o exercício poético. É impreterível e urgente que se coloque mais e mais poesia no mundo. Espera-se que o processo de reflexão e aprofundamento sobre a temática seja amplo, que essa obra seja amplificadora de novas imagens possíveis, que seja fagulha para novas concepções de mundo, novas mudanças de rota e de olhares, que seu alcance aconteça em larga escala, para que possamos todes juntes (performers e plateia) ao menos imaginar uma nova humanidade possível.
Duração: 10 minutos
Classificação: livre
ficha técnica
Performance e poesia
Luz Ribeiro
Carol Dall Farra
Musicista
Victor Cali
Direção de arte
Vic Sales
Produção e direção
Gilberto Costa
Captação e edição de áudio
Duda Gomes
Captação de imagens
Thiago Miagy
Helena Wolfenson
Edição de imagens
Thiago Miagy
Acessibilidade
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sobre os artistas
Luz Ribeiro, em tempos de redes sociais, prefere pousar em redes de balanços e afetos, @luzribeiropoesia tem alguns seguidores, mas Luz sonha em ter sempre com quem seguir. integra o grupo de pesquisa e teatro “coletivo legítima defesa”. escreve desde que fora alfabetizada e nem por isso se acha poeta, sonha com o dia que será poesia. campeã do Slam Flup Nacional (2015), campeã do Slam BR (2016) e semi finalista da Coupe du Monde de Slam de Poésie (FRA - 2017). protagonizou um dos capítulos da série Bravos na TV Brasil. autora dos livros: Eterno Contínuo (2013), “spanca Estanca (2017) e Novembro [pequeno manual de como fazer suturas]. há 33 anos raiou no verão de São Paulo. gosta de escrever com letrinha minúscula, nasceu antes de aquário pra presa não ficar. luz é: mar-mãe de ben e filha-mar de odoya.
Carol Dall Farra é poeta, rapper, slammer e graduanda em Geografia pela UFRJ. Estrelou o curta Mc Jess pelo qual recebeu o prêmio de melhor atuação do Festival Mix Brasil o maior festival LGBTQI+ da América Latina. Foi uma das poetas convidadas para realizar a primeira batalha de Slam no Rock in Rio em 2019. Seu poema “Na ponta do abismo”, foi publicado no livro Querem no calar: poemas para serem lidos em voz alta.
Victor Cali é cantor, compositor e intérprete, é dono de uma voz versátil e calma que encanta a todos, além de escrever composições que são sensíveis poesias bem trabalhadas, com uma métrica que caminham em áreas diversas como Rap, Mpb, Blues, Rock, Jazz e muitas misturas de ritmos. Também é co criador do canal Peixe Barrigudo. Onde já gravou Nina Oliveira, Luedji Luna, Tuyo, Dory Oliveira, Leandro Léo, Jota Pê, Gabriel Peri, Guilherme Papini e diversos outros artistas da nova cena da música brasileira independente. Também é produtor audiovisual realizando a direção de seus próprios clipes e de alguns parceiros, além de produzir eventos frequentemente na Escotilha, espaço cultural do qual faz parte, e em vários outros lugares da cidade de Guarulhos e São Paulo.
AUTORAS E AUTORES QUE NOS INSPIRARAM
Alessandra Leão
É cantora, compositora, percussionista e produtora. Em sua carreira solo tem os discos Brinquedo de Tambor, Dois Cordões e mais recentemente a trilogia de EPs Língua. Em 2019, seu álbum Macumbas e Catimbós foi indicado ao Grammy Latino de Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa] e eleito um dos 25 melhores álbuns brasileiros do primeiro semestre pela APCA Associação Paulista de Críticos de Arte.
Angela Castelo Branco
Doutora em Artes pelo Instituto de Artes da UNESP, poeta, arte educadora e fundadora de ‘A Casa Tombada’. Coordena ações educativas em exposições de artes visuais e literatura. É autora dos livros Orações, Epidermias e É vermelho o início da árvore.
Chacal
Chacal é o pseudônimo de Ricardo de Carvalho Duarte, poeta, cronista, letrista e autor de teatro. Nasceu no Rio de Janeiro, em 1951, e foi um dos primeiros poetas da década de 1970 a se utilizar do mimeógrafo para fazer sua poesia ganhar as ruas. Uma poesia irreverente, descompromissada com qualquer estética, chamada de Poesia Marginal.
Daniel Minchoni
É poeta-palhaço, experimentador da palavra e formador da cultura no Brasil. Artista de vanguarda, criou e toca eventos de poesia em São Paulo como: "O menor Slam do Mundo", "O sarau do burro", "Rachão poético", "Cabaré revoltaire" e " A peça Literatura Ostentação".
Ferreira Gullar
Natural de São Luís (MA), nasceu em 1930. Foi um escritor, poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista e ensaísta brasileiro e um dos fundadores do neoconcretismo. Imortal da Academia Brasileira de Letras, é considerado um dos poetas mais importantes do Brasil. Sua poesia, muito dinâmica, apresenta desde aspectos intimistas a aspectos críticos da realidade política e social nacional.
Guimarães Rosa
João Guimarães Rosa (1908-1967) foi um escritor brasileiro e também médico e diplomata. Seus primeiros trabalhos como escritor foram contos, publicados na revista O Cruzeiro, em 1929. A partir de então, vieram livros de coletânea de contos e seu único romance, ‘Grande Sertão: Veredas’, considerada uma obra prima da literatura brasileira.
Lewis Carrol
Lewis Carroll (1832 - 1898) foi um poeta, matemático e romancista britânico e tornou-se mundialmente famoso quando escreveu "Alice no País das Maravilhas", além de outros poemas. Lewis Carroll era apaixonado por jogos, tanto que inventou um grande número de enigmas, jogos matemáticos e de lógica e por isso, os livros infantis de Carroll contêm diversos problemas matemáticos e de lógica.
Machado de Assis
Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908) é considerado o maior nome da literatura brasileira. Foi um escritor completo: escreveu vários romances, além de contos, teatro, coletâneas de poemas e mais de seiscentas crônicas. É um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, como também o seu primeiro presidente.
Maria Giulia Pinheiro
Nasceu em São Paulo, SP, em 28 de maio de 1990. É autora de Da Poeta ao Inevitável, pela Editora Patuá (2013), Alteridade, pelo Selo do Burro (2016), e Avessamento, pela Editora Urutau (2017). Dramaturga dos espetáculos Mais um Hamlet, Alteridade e Bruta Flor do Querer em que também assina a direção. É fundadora do grupo teatral Companhia e Fúria, em que atua, dirige e escreve. Criadora e organizadora do ZONA Lê Mulheres.
Miguel de Cervantes
Miguel de Cervantes Saavedra foi um importante poeta, dramaturgo e novelista espanhol. Nasceu em 29 de setembro de 1547 (data suposta) na cidade espanhola de Alcalá de Henares. Cervantes morreu na cidade de Madri, em 22 de abril de 1616. Sua obra prima Dom Quixote é um clássico da literatura ocidental.
Oscar Wilde
Oscar Wilde (1854-1900), importante escritor e poeta britânico, é autor de clássicos. Escreveu dramas, novelas, poesias, contos infantis e O Retrato de Dorian Gray, o seu único romance, que é considerado notável e que foi publicado em 1891. Nasceu em Dublin no dia 16 de outubro de 1854. No Flow Literário, a peça A Pena de Wilde inspira-se em sua trajetória de vida.
Roseana Murray
Nasceu no Rio de Janeiro em 1950. Graduou-se em Literatura e Língua Francesa em 1973 (Universidade de Nancy/ Aliança Francesa). Publicou seu primeiro livro infantil em 1980 Fardo de Carinho (Ed. Murinho, R.J). Com mais de 60 livros publicados, dois traduzidos para o espanhol e publicados no México.
Alice Ruiz
É natural de Curitiba, poetisa e compositora brasileira. Com mais de 20 livros publicados, tem seus poemas traduzidos para diversos países. Em 1993 recebeu homenagem da colônia japonesa de Curitiba, outorgando-lhe o nome Yuuka, como haicaísta, feita pela primeira vez a um ocidental.
Anna Zêpa
atriz e escritora, tem três livros publicados: Primeiro Corte (2013)e aconvivênciadosnossosrastros (2015) pelo Selo DoBurro, e Da perda à pedra a queda é livre (2016) pelos selos Demônio Negro e Douda. Participa do Flow Literário no espetáculo 37 Graus.
Clarice Lispector
Escritora e jornalista brasileira nascida na Ucrânia em 1920. Autora de romances, contos, ensaios e literatura infantil, é considerada uma das escritoras brasileiras mais importantes do século XX e a maior escritora judia desde Franz Kafka. Sua obra está repleta de cenas cotidianas simples e tramas psicológicas, Quanto às suas identidades nacional e regional, declarava-se brasileira e pernambucana.
Edgard Jacques
Edgar é ator formado pelo Teatro Escola Macunaíma e fez também um curso de interpretação para Televisão na Escola de Atores Wolf Maya. Desde pequeno, Edgar aprendeu a lidar com a cegueira e a arte surgiu em sua vida como mais um desafio a vencer. Além das artes cênicas, ele também se interessa por música, canto e literatura.
Gaspar
É letrista, poeta, escritor e co-fundador do Z’África Brasil, um dos pioneiros grupos de RAP em São Paulo. Autor de ‘O Brasil é um Quilombo’ e de ‘O Nômade Vol. 1 - Projeto Hip Hop Rap Histórico’, gravou o trabalho Rapsicordélico. Gaspar é uma referência entre os MC’s da cena Hip Hop, destacando-se por sua agilidade e versatilidade em rimas com conteúdos ligados a valorização da cultura brasileira de matriz africana. Apresenta-se no Flow Literária com um pocket show.
Júlio Cortázar
Romancista e contista argentino nascido na Bélgica (1914 - 1984). Explorando a realidade e a irrealidade, renova a literatura latino-americana de língua espanhola. Sua obra questiona o convencional, procurando um conhecimento que dispense o auxílio da lógica. Em seus romances, o fantástico tem origem no cotidiano.
Lya Luft
Lya Fett Luft (Santa Cruz do Sul RS 1938). Romancista, cronista, ensaísta, poeta e tradutora. Sua obra, que em geral contempla mulheres como personagens principais, aborda temas como problemas familiares, medo, culpa, loucura, morte e transgressões.
Manoel de Barros
Manoel Wenceslau Leite Barros nasceu em Cuiabá, Mato Grosso (1916-2014). Foi um escritor modernista brasileiro pertencente à terceira geração modernista, chamada de “Geração de 45”. Apesar de ter escrito muitos livros durante toda a sua vida e de ter ganho vários prêmios literários desde 1960, durante muito tempo sua obra ficou desconhecida do grande público. Possivelmente porque o poeta não frequentava os meios literários e editoriais e, deduzindo-se das palavras do poeta (ele diz "por orgulho"), por não bajular ninguém. É considerado um dos maiores poetas brasileiros.
Marise Condé
Maryse Condé (1937) é uma importante escritora em língua francesa, natural de Guadalupe. Reconhecida autora feminista, ativista e difusora da história e cultura africana, tem uma vasta e premiada produção em literatura. Em 2018 recebeu o Prêmio Nobel Alternativo de Literatura pelo seu romance Segu.
Nadine Trzmielina
Nasceu no Cairo e vive em São Paulo. Formada pelo Mackenzie, atua em teatro, televisão e cinema, como atriz, cenógrafa, figurinista e diretora. É artista plástica, autora de diversos livros infanto-juvenis, textos de teatro e roteiros para TV.
Paulo Leminski
Escritor, poeta, crítico literário e músico, nasceu em Curitiba, Paraná (1944-1989). Tornou-se conhecido por ter inventado seu próprio jeito para escrever poesias, fazendo trocadilhos ou brincando com ditados populares e influência do haicai. A música, uma de suas paixões, estava ligada às suas obras, proporcionando uma discografia rica e variada. Fez parcerias com Caetano Veloso, o grupo A Cor do Som e a banda de punk rock Beijo AA Força. No Flow Literário, o show musical Metamor traz canções inspiradas em poesias do autor.
Tércia Montenegro Lemos
Nascida em Fortaleza em 1976, é professora e escritora brasileira com graduação em Letras, mestrado em Literatura Brasileira e doutorado em Linguística pela Universidade Federal do Ceará. Sua obra de estreia foi o livro de contos “O Vendedor de Judas”, em 1998, que recebeu o prêmio Funarte. Lançou outros livros de contos que concorreram a prêmios como o Jabuti e o Brasil Telecom. Seu livro “Linha Férrea” recebeu o “Prêmio Redescoberta da Literatura Brasileira” da Revista Cult. Também escreveu livros infantis e desde 2009 é professora adjunta do Departamento de Letras Vernáculas da Universidade Federal do Ceará.
Ana Cristina César
Nascida na cidade do Rio de Janeiro em 1952, ela se transformou em um dos expoentes da literatura brasileira nos anos 70. Em sua obra é possível perceber uma tênue divisória entre a ficção e a autobiografia. Suicidou-se em 1983.
Cecília Meirelles
Nasceu no Rio de Janeiro (1901-1964). Jornalista, pintora, poeta, escritora e professora brasileira, é um nome canônico do modernismo brasileiro, uma das grandes poetas da língua portuguesa e é amplamente considerada a melhor poeta do Brasil, embora tenha combatido a palavra poetisa por causa da discriminação de gênero.
Cora Coralina
Poeta e contista goiana (1889 - 1985), é considerada uma das mais importantes escritoras brasileiras. Seu primeiro livro publicado ‘Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais’ foi aos 76 anos, apesar de escrever desde a adolescência. Mulher simples, doceira de profissão, viveu longe dos centros urbanos, alheia a modismos literários e produziu uma obra poética rica em motivos do cotidiano do interior brasileiro.
Eveline Sin
Artista, poeta, tem cinco livros publicados: Devolva Meu Lado De Dentro (2012), pela Editora Jovens Escribas e Selo DoBurro; Na Veste Dos Peixes As Palavras De Ontem (2014) e Manga Espada (2015), pelo Selo DoBurro. Em 2017, lançou Capim Santo – Eveline Sin Até Aqui, reunindo seus três livros, e também Paetê Pantim, ambos pelo Selo DoBurro. Em 2021, está publicando Caninana. Participa do Flow Literário no espetáculo 37 Graus.
Giorgio Agamben
Nascido em Roma em 1942, é um filósofo italiano autor de obras que percorrem temas que vão da estética à política. Seus trabalhos mais conhecidos incluem sua investigação sobre os conceitos de Estado de exceção e homo sacer.
Lau Guimarães
É roteirista, poeta e artista de rua. Em 2009, criou o projeto Microrroteiros da Cidade com a proposta de convidar as pessoas a imaginarem uma história de repente, no meio do caminho. Em 2010 começou a colar seus microrroteiros em postes, empenas de prédios, e outros espaços urbanos. Participa do Flow Literário mostrando alguns de seus trabalhos pela cidade.
Lygia Fagundes Teles
Lygia Fagundes Telles é uma escritora consagrada na produção literária do Brasil, considerada uma das representantes, na literatura brasileira, do pós-modernismo ou pós-Segunda Guerra Mundial. Ganhadora de todos os prêmios literários importantes do Brasil, homenageada nacional e internacionalmente, tornou-se, em 2016, aos 92 anos, a primeira mulher brasileira a ter sido indicada ao prêmio Nobel de Literatura.
Marcelino Freire
Marcelino Juvêncio Freire (Sertânia, Pernambuco, 1967). Escritor e editor considerado um dos maiores contistas da literatura contemporânea, tendo recebido diversos prêmios por sua obra. Mora em São Paulo, onde ministra oficinas de escrita além de continuar escrevendo ensaios, romances e contos.
Mia Couto
Mia Couto é um escritor moçambicano, considerado autor de um dos melhores livros africanos do século XX. Conhecido em vários países do mundo, sua obra literária é composta por poemas, contos, crônicas e romances. Nela, além de incluir a sua crítica social e política, o autor dá mostras do quanto valoriza as suas tradições.
Orides Fontela
Orides Fontela (1940 – 1998), natural de São João da Boa Vista (SP), filósofa e poeta tem seis livros publicados. Foi premiada com o Jabuti de Poesia, em 1983, pelo livro Alba, recebeu também o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte, pelo livro Teia, em 1996. Postumamente, em 2007 o Ministério da Cultura homenageou-a com a Ordem do Mérito Cultural.
Penélope Martins
É escritora e narradora de histórias. Idealizadora do blog Toda Hora Tem História, ministra oficinas de mediação de leitura e de escrita criativa e é autora de mais de uma dezena de livros infanto-juvenis e infantis. Idealizadora do projeto Mulheres que Leem Mulheres e narradora de áudio livros,
Vinicius Calderoni
Nasceu em 1985, em São Paulo e tem desenvolvido uma carreira múltipla entre música, cinema e teatro. Seu primeiro disco, Tranchã (2007), foi recebido com boas críticas e gerou 12 videoclipes, dirigidos por jovens e talentosos diretores no projeto Os 12 clipes de Tranchã. Desde 2009 integra o coletivo 5 a Seco, como compositor, instrumentista e cantor. Premiado dramaturgo, é também ator, autor do podcast Que dia é hoje e poeta.
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Curadoria
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Produção executiva
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